O texto trata das questões deontológicas ligadas à prática do jornalismo e de como o interesse público se enquadra na problemática. Considera as esferas pública e privada como detentoras de elementos definidores de um fazer profissional que se transforma a partir de influências exógenas, mas também tendo como fonte as posturas dos jornalistas frente a sua função e a sua deontologia. Aborda, sob um viés sociológico profissional, as situações conflituosas, como a presença dos assessores de imprensa em um território profissional à parte, mas como fronteiras sem uma nitidez satisfatória. Discorre sobre atos jurídicos desregulamentadores originados na Suprema Corte brasileira, que interferem na organização da profissão de jornalista, com reflexos no desenvolvimento da própria atividade jornalística.